Cleber Sena 17/10/2022.
Não é obrigação originária do Estado, através da Policia Militar, garantir a segurança e a ordem em atividades privadas, portanto, clubes, federações e até mesmo a confederação brasileira de futebol precisam, urgentemente, rever a estrutura da segurança interna dos estádios para garantia da proteção do torcedor antes que uma tragédia aconteça.
A afirmação é do Deputado Joel da Harpa, após a lastimável partida Sport x Vasco, a qual foi encerrada após invasão de campo. Jogadores vascaínos tiveram que sair correndo do gramado da Ilha para os vestiários. Policiais entraram em ação, mas muitos torcedores permaneceram em campo por minutos. Após a invasão saindo da arquibancada da sede, outros que estavam no setor das sociais invadiram partindo na direção da equipe de arbitragem.
“Os jogos de futebol não são eventos públicos e não acontecem em bem de uso comum. São eventos particulares e que geram renda aos times envolvidos”, diz Joel. Segundo ele, os batalhões de Polícia de Choque possuem, dentre as atribuições, policiamento em praças desportivas e para atuar também casos de tumultos mas em eventos públicos. “Mas se os estádios são bens particulares, por que a sociedade tem de privar-se de segurança e pagar pela segurança nos estádios?”, questiona.
Ascom Deputado Joel da Harpa
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