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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

Leucemia ganha destaque no mês de fevereiro

Por:Cleber Sena  - 19/02/2025.







Campanha Fevereiro Laranja chama a atenção para esse tipo de câncer 


O Fevereiro Laranja é uma campanha de conscientização sobre a leucemia, criada para informar a população sobre esse tipo de câncer, seus sintomas, tratamentos e a importância do diagnóstico precoce. O objetivo é ampliar o conhecimento sobre a doença, reduzir estigmas e incentivar a doação de medula óssea, essencial para o tratamento de muitos pacientes. 


A leucemia é um tipo de câncer que afeta as células sanguíneas, principalmente os glóbulos brancos, e pode ocorrer em qualquer faixa etária. Dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) estimam que, entre 2023 e 2025, sejam diagnosticados cerca de 11 mil novos casos de leucemia no Brasil anualmente. A sobrevida varia conforme o tipo de leucemia e o estágio de diagnóstico, destacando a necessidade de detecção precoce. 


estar elevados. Essas alterações podem resultar em sintomas como cansaço excessivo, infecções recorrentes, febre sem causa aparente, sangramentos espontâneos, hematomas e linfonodomegalias, popularmente conhecidas como ínguas”, ressalta. 


Tratamentos e transplante 


Diante desses sinais, Maíra destaca que é essencial procurar um especialista para a investigação adequada e o diagnóstico preciso da doença. Pesquisas recentes têm destacado avanços significativos no tratamento da leucemia, incluindo terapias-alvo e imunoterapia, que aumentam as chances de remissão e reduzem os efeitos colaterais. O tratamento varia conforme o tipo de leucemia e as características de cada paciente, podendo incluir quimioterapia oral ou venosa, imunoterapia e o transplante de medula óssea. 


A leucemia aguda tem cura, e um dos principais tratamentos nesses casos é o transplante de medula óssea. Esse procedimento pode ser essencial para a cura, mas depende da compatibilidade entre doador e paciente. Muitas pessoas acreditam que a doação de medula óssea é uma cirurgia grande, mas trata-se de um procedimento simples e pouco invasivo.  


Para ser doador, basta informar seu interesse ao doar sangue ou procurar um hemocentro. Com uma pequena amostra de sangue, os dados genéticos são inseridos no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome). Caso seja identificado um paciente compatível, o doador é chamado para novos exames antes da doação propriamente dita. Apesar de o Redome contar com mais de 5 milhões de cadastrados, a compatibilidade entre doadores e pacientes ainda é um desafio, tornando essencial o aumento do número de voluntários. 


“A doação de medula óssea pode salvar vidas, e muitas pessoas aguardam por um doador compatível. Como a leucemia aguda é uma doença agressiva, o tratamento precisa ser realizado o mais rápido possível. Quanto mais doadores cadastrados, maiores são as chances de encontrar um compatível para quem precisa. Se você tem entre 18 e 35 anos, está saudável e deseja ajudar, considere se cadastrar. Você pode ser a esperança de cura para alguém”, finaliza a professora. 



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