Por: Cleber Sena - 09/12/2024.
Um dos símbolos de Paris, a Catedral de Notre-Dame foi reaberta no sábado (7) totalmente restaurada, mais de 5 anos após um incêndio devastador.
O presidente francês, Emmanuel Macron, e diversos convidados e líderes mundiais como Donald Trump, Volodymyr Zelensky, Giorgia Meloni, Príncipe William e Elon Musk estavam presentes na cerimônia de reinauguração. Assim como os ex-presidentes franceses François Hollande e Nicolas Sarkozy. Um forte esquema de segurança foi montado em Paris para o evento.
Com os golpes do arcebispo de Paris, Laurent Ulrich, as portas da Catedral foram abertas às 19h21 (15h21 de Brasília). O presidente francês, acompanhado de sua esposa, Brigitte, e da prefeita de Paris, Anne Hidalgo, entrou atrás do arcebispo e da comitiva de autoridades eclesiásticas.
A cerimônia contou com apresentação do coral de jovens e a esperada reinauguração do grande órgão. O instrumento, que tem mais de 3 séculos de idade, foi desmontado e totalmente restaurado.
Em momento de grande emoção no local, os convidados receberam com aplausos os bombeiros que trabalharam para conter o fogo em Notre-Dame. Não houve registro de mortes decorrentes do incêndio.
Em discurso de reabertura da Catedral, o presidente Emmanuel Macron prestou uma homenagem ao trabalho realizado para recuperar a catedral. O chefe de Estado expressou a “gratidão da nação francesa a todos aqueles que salvaram, ajudaram e reconstruíram a Notre-Dame de Paris”.
O órgão despertará”, Emmanuel Macron se emocionou ao dizer. “Nesta noite, podemos compartilhar a alegria e o orgulho […] Viva Notre-Dame de Paris, viva a República e viva a França”, concluiu o presidente.
Papa recusou convite para evento
O Papa Francisco não participou das cerimônias de reabertura da Catedral, mas enviou ao arcebispo de Paris uma mensagem “dirigida ao povo francês”, que foi lida durante o evento.
“Notre-Dame em breve será novamente visitada e admirada por uma imensa multidão de pessoas de todas as esferas da vida, origens, religiões, idiomas e culturas, muitas delas em busca de significado absoluto e propósito para suas vidas”, declarou em seu texto, conta a Agência France Presse.
O pontífice também disse esperar que a catedral, com mais de 860 anos, continue a receber “generosamente e gratuitamente” os visitantes, diante dos planos mencionados em círculos governamentais e culturais franceses de cobrar uma entrada.
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