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domingo, 26 de novembro de 2023

Hamas liberta o segundo grupo de reféns, e Israel solta 39 palestinos

Por: Cleber Sena ➖ 26/11/2023.



Foto:AP Photo/ Fátima Shbahir




















O grupo terrorista Hamas soltou, na noite deste sábado (25), o segundo grupo de reféns feito no dia do ataque de 7 de outubro a Israel. Os 17 reféns, 13 israelenses e quatro tailandeses, cruzaram a fronteira entre a Faixa de Gaza e Rafah, no Egito, em veículos da Cruz Vermelha e estão a caminho de Kerem Shalom, kibutz no sul de Israel. Também neste sábado, Israel cumpriu o acordo para a troca de reféns e prisioneiros com o Hamas e liberou 39 palestinos que estavam presos no país desde antes do início da guerra.



Mais cedo, terroristas da Brigada Izz el-Deen al-Qassam, braço armado do Hamas, haviam afirmado que decidiram atrasar a liberação porque Israel deixou de cumpriu com os termos do acordo de trégua.



De acordo com a agência de notícias Reuters, o grupo terrorista adiou a segunda libertação de reféns até que Israel permita a entrada de caminhões com itens de ajuda humanitária no norte de Gaza.



A expectativa, segundo as Forças de Defesa da Faixa de Gaza, era que 200 caminhões entrassem no território neste sábado. Israel afirmou que apenas 50 caminhões haviam tido acesso ao local, até a última atualização desta reportagem.



O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que pelo menos 213 pessoas ainda são mantidas como reféns em Gaza pelo grupo terrorista Hamas.



Na sexta-feira (24), quando aconteceu o primeiro dia de trégua, o Hamas liberou os primeiros 24 reféns. Foram 13 mulheres e crianças israelenses, dez cidadãos tailandeses e um filipino.



O grupo, que estava sob poder do Hamas em Gaza, foi sequestrado durante os ataques do grupo terrorista ao sul de Israel, em 7 de outubro.



Mais libertações nos próximos dias



Nos próximos dias, mais reféns serão libertados. O acordo prevê que o Hamas solte mais de 50 reféns, em troca da trégua temporária nos ataques, que começou na madrugada desta sexta, e da soltura de prisioneiros palestinos, que já estavam detidos antes de a guerra começar.



O primeiro grupo foi transferido de diferentes presídios onde estavam, todos na Cisjordânia, e levados a um centro penitenciário da cidade de Ramala para, de lá, serem libertados.



Cessar-fogo



O acordo começou a vigorar às 7h no horário local (2h em Brasília). O cessar-fogo vale no norte e no sul de Gaza, informou o Ministério das Relações Exteriores do Catar, que mediou o acordo. O Hamas confirmou em seu canal no Telegram que todas as hostilidades de suas forças vão cessar.


O Catar disse que uma sala de operações em Doha vai monitorar a trégua e a libertação dos reféns, e que mantém linhas diretas de comunicação com Israel, com o escritório político do Hamas em Doha e com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV).


O Egito, que também está envolvido na mediação, recebeu listas de reféns e prisioneiros que devem ser libertados e pediu a ambos os lados que respeitem o acordo, disse Diaa Rashwan, chefe do serviço de informações do Estado egípcio, em um comunicado.


Fonte: g1


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