Por: Cleber Sena ✔️ 24/05/2023.
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Na manhã desta terça-feira, 23, a Polícia Federal deflagrou a “Operação Dilúvio”, que mira um possível esquema de corrupção na Prefeitura de Água Preta, na Zona da Mata Sul de Pernambuco. A ação tem foco numa suposta contratação irregular de uma empresa para prestação de serviços de manutenção corretiva e preventiva de veículos da frota do município. As investigações identificaram contratos que somam ao menos R$ 4 milhões entre a prefeitura e essa empresa.
Com apoio da Receita Federal e da Controladoria-Geral da União (CGU), a PF cumpre 27 mandados de busca e apreensão domiciliar. São investigados crimes de corrupção, desvio de recursos públicos, fraudes em licitação, lavagem de dinheiro, agiotagem, entre outros. Os delitos são atribuídos a agentes públicos, servidores da prefeitura, empresários e outras pessoas.
Segundo a PF, o contrato continua vigente até o presente momento, apesar dos evidentes indícios de superfaturamento. “Ademais, durante a execução do contrato, restou comprovado que o fornecedor custeou despesas com passagens aéreas internacionais em classe executiva para o prefeito e sua esposa, a qual ocupa o cargo de secretária municipal, o que caracteriza, em tese, o crime de corrupção”, informou a polícia.
A investigação também coletou evidências da utilização de diversas contas “laranjas”, empresas fantasmas e posto de gasolina para movimentar os recursos desviados dos cofres públicos. A PF ainda declarou que o dinheiro também foi decorrente “de possível prática de agiotagem por parte do prefeito”.
Além de Água Preta, os mandados são cumpridos em Cabo de Santo Agostinho, Catende, Gravatá, Jaboatão dos Guararapes, Palmares, Paulista, Tamandaré e Recife.
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