Cleber Sena,21/02/2023.
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Uma policial militar foi vítima de racismo, no sábado (18), no Carnaval de Salvador. A agente pública foi chamada de ‘neguinha’ durante uma abordagem no circuito Barra-Ondina. A autora do crime foi conduzida para a delegacia e autuada em flagrante.
“Nenhum tipo de violação de direitos humanos será tolerado. Recentemente, o crime de injúria racial foi equiparado ao de racismo e nós estamos com equipes nas ruas oferecendo informações, acolhendo as vítimas e registrando as ocorrências. Queremos que a maior festa popular do planeta seja também uma festa campeã em direitos”, destaca a secretária de Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais, Ângela Guimarães.
Os casos de racismo podem ser informados pelos telefones (71) 3117-7448 e 0800 284 0011 ou na unidade móvel do Centro de Referência Nelson Mandela, que está localizada na Avenida Milton Santos. O serviço, ligado à Sepromi, conta com equipe de plantão, das 16h às 22h, e já realizou 53 atendimentos desde o início do Carnaval.
Além disso, o Governo do Estado está realizando uma campanha de prevenção e combate ao preconceito e à discriminação racial durante a folia. A ação conta com distribuição de materiais educativos nos três circuitos tradicionais, nos pontos de entrada da capital baiana e nos bairros com programação festiva. As peças buscam informar a população que racismo não é fantasia, cantada ou brincadeira, mas um crime que deve ser denunciado e punido.
Ascom/Secretaria de Promoção da Igualdade Racial.
(Preto no Branco)
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