Cleber Sena 16/01/2023..
tragédia envolvendo um soldado da Polícia Militar de Pernambuco (PMPE), que assassinou a esposa, atirou em colegas de batalhão e depois teria se matado, em dezembro de 2022, trouxe de volta a discussão sobre a saúde mental dos profissionais de segurança e sobre quais investimentos são necessários para que episódios semelhantes não se repitam.
O novo comandante geral da PMPE, coronel Tibério César dos Santos, afirmou que uma das ideias que estão em estudo é a contratação de mais psicólogos para atendimento ao efetivo policial.
"O objetivo é lutar para que cada batalhão tenha um psicólogo no seu quadro para dar prevenção, orientação e identificar possíveis comportamentos que precisam de atenção", explicou, em entrevista à Coluna Segurança.
A corporação pernambucana conta, atualmente, com pouco mais de 16 mil policiais militares na ativa. Os profissionais estão divididos em 26 batalhões - sem contar as outras 14 unidades especializadas (a exemplo do Batalhão de Polícia de Radiopatrulha e Batalhão de Operações Especiais).
"A Polícia Militar já tem a Diretoria de Ação Social, com psicólogos (fica no Recife). Nossa proposta é aumentar a quantidade desses profissionais, através de contratação junto ao governo do Estado. Nós também temos núcleo de assistência no município de Petrolina, com psicólogos que atendem também Salgueiro e Cabrobó. Nós temos em Serra Talhada, que atende Afogados da Ingazeira", citou o comandante.
Também há centros de assistência à saúde da PM em Palmares, na Mata Sul do Estado, e em Caruaru, no Agreste.
Em vistoria no 19º Batalhão, há pouco mais de um ano, promotores de Justiça da Capital identificaram um número alto de licenças-médicas de policiais militares por problemas de saúde mental. E cobraram medidas.
Segundo dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, sete policiais militares da ativa cometeram suicídio em Pernambuco em 2021. Já em 2020, foram quatro óbitos. (Via: o Povo com a Notícia)
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