A Prefeitura de Juazeiro alugou um novo imóvel para a Casa de Apoio aos pacientes do Tratamento Fora do Domicílio (TFD). O novo prédio fica nos Barris, uma área melhor localizada para o acesso aos hospitais em Salvador onde os pacientes fazem consultas, exames, quimioterapia, radioterapia e cirurgias.
Micheline Pereira, mãe de Michel, de 5 anos, visita a Casa de Apoio uma vez por mês, desde que o filho nasceu. Comparando os imóveis, ela fala da localização. “Aqui é melhor porque é perto dos hospitais, facilita muito o nosso deslocamento”, destacou.
“Eu fui pessoalmente ver o novo prédio. Antes da nossa gestão, muita gente me procurava pedindo ajuda porque a casa do TFD não oferecia boa estrutura. Esses pacientes já estão fragilizados pela doença, pelo tratamento e a nossa preocupação é oferecer conforto, uma comida boa e um lugar agradável para eles. Nossa gestão quer uma saúde humanizada em todas as áreas”, ressaltou a prefeita de Juazeiro, Suzana Ramos.
Moradora de Capim de Raiz, na zona rural de Juazeiro, Dona Almira Cardoso, de 67 anos, precisa de acompanhamento médico regularmente. “Aqui nós temos todas as refeições, comida boa, tem nosso banho, nossa dormida, tudo de graça”, frisou.
João Edson dos Santos, de 55 anos, é paciente do TFD de Juazeiro há 15 anos. “Só tenho que elogiar e agradecer”, resumiu.
Estrutura
O imóvel tem dois pavimentos, com oito quartos somente para os pacientes, separando as crianças dos adultos, além de um prédio que é usado pelos funcionários da casa em plantão.
A Casa de Apoio oferece cinco refeições diárias para os pacientes e acompanhantes. São 70 pessoas em média por dia, hospedados na casa. O período de permanência varia de acordo com os casos dos pacientes. Para consultas, o período é de um dia. Exames podem demorar até uma semana de hospedagem, mas os casos mais graves, como pacientes em quimioterapia, passam até três meses na casa de apoio.
“Todos os dias, a casa é limpa em todos os cômodos. A recepção liga para os pacientes para agendar as passagens de retorno a Juazeiro. Outro funcionário fica dentro dos hospitais marcando consultas, exames e pegando medicamentos”, explica a gerente da Casa de Apoio em Salvador, Izabela Ariana Nascimento.
Adelaide dos Santos, de 55 anos, conhece bem as Casas de Apoio do TFD. Fez um transplante de rins há um ano. Para ela, a casa do TFD é seu segundo lar. “Gosto muito dessa casa e dos funcionários. Pra mim essa é a melhor casa de todas. É bem estruturada, é grande, tem muito espaço, áreas abertas, eu me sinto em casa”, declarou.
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ASCOM
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