Um homem foi preso e um menor encaminhado à delegacia. Esse foi o resultado da Operação Discórdia, realizada em Petrolina na manhã desta terça-feira (22). A ação visa o combate aos crimes cibernéticos e associações criminosas e contou com a atuação conjunta das Polícias Civis do Distrito Federal e Pernambuco. De acordo com as informações repassadas ao Nossa Voz, foi desarticulado um grupo que invadia as salas de aulas virtuais contendo crianças e adolescentes, para disseminar mensagens de ódio. Os conteúdos compartilhados não foram revelados.
“Nessa investigação havia sido invadida uma sala de aula com aproximadamente 80 crianças, com idades entre 10 e 12 anos. Conforme apurado, a professora de português foi à delegacia acompanhada de seus representantes, registrar essa ocorrência policial. A partir então a delegacia começou a envidar esforços no sentido de desvendar quem estaria por trás desses crimes”, explicou Dário Freitas, delegado da Polícia Civil de Brasília.
Inicialmente, havia a suspeita da invasão aos dispositivos eletrônicos e falsidade ideológica porque os suspeitos se passavam por outras pessoas para ter acesso às salas de aula virtuais. Os fatos ocorreram não só no Distrito Federal, mas em diversas unidades da federação, “com o intuito de interromper essas salas de aula e de fato causar a discórdia, daí o nome da operação. Fazendo referência a alguém que busca essas discussões, esses litígios, desavenças, essas desavenças, ou seja, o ódio”, reforçou Freitas. A pena para os delitos está prevista entre dois a quatro anos de reclusão.
Um dos integrantes desse grupo foi identificado em Petrolina e, mediante expedição feita pelo Poder Judiciário, houve o cumprimento dos mandados de prisão preventiva e busca e apreensão. Na ação foi identificada ainda a possível participação de um adolescente nas ações delituosas relatadas. “Durante a prisão desse maior, desse imputável, também foi localizada a possibilidade de um menor ter participado desses atos, também aqui residente no município de Petrolina. Esse indivíduo, como ainda não havia nenhum tipo de medida contra ele, foi chamado junto com o responsável. Ele foi ouvido inicialmente, o responsável foi ouvido para falar as informações que ele sabia do crime que seu filho estaria cometendo e logo em seguida foram liberados”.
Via:Nossa Voz
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